E aí Mina-san tudo bem com vocês? Protelei o máximo que pude a criação deste post, afinal estava esperançosa quanto a animação desta obra. Vamos falar um pouco de Record of Ragnarok.
Índice do artigo
Nome: Record of Ragnarok ou Shuumatsu no Walkure Episódios: 1ª Temp. 12 epi. Lançamento: 2021 Estúdio: Graphinica Gênero: Seinen - Ação - Magia - Sobrenatural - Ecchi
É um anime baseado em uma série de mangá de mesmo nome escrito por Shinya Umemura em parceria com Takumi Fukui, e ilustrada por Ajichika. Atualmente é publicado no formato mensal pela Coamix.
Em Janeiro deste ano a Editora NewPop promoveu a primeira edição online do evento NwePop Week, onde anunciou 22 novos títulos, e dentre eles estava Record of Ragnarok.
Com o sucesso do mangá surgiu a série animada com 12 episódios. É possível assisti-la na Netflix em áudio original e também dublado.
A cada mil anos os deuses de todas as mitologias se reúnem no Valhalla para determinar o futuro da humanidade. Zeus é quem preside a reunião, logo após várias discussões iniciam a votação para determinar se a humanidade deve ser dizimada ou não.
Desta vez a maior parte dos deuses votaram a favor da eliminação da humanidade. Enquanto os deuses estavam eufóricos pelo resultado da votação uma humilde voz questionava a decisão dos deuses. Brunhilde a mais velha das 13 Valquírias lembra que segundo consta na Constituição do Valhalla tudo poderia ser decidido no Ragnarok.
Os deuses encaram essa opção como uma piada, afinal nenhum humano conseguiria vencer uma luta contra um deus. Então Brunhilde insinua que os deuses estão “amarelando” e que seria melhor deixar esse assunto pra lá. Esse pequeno comentário fere o ego dos deuses, por isso concordam com a disputa.
Brunhilde é responsável por reunir os 13 campeões humanos que irão participar do torneio. O destino da humanidade depende do resultado dessas batalhas.
No Artigo 62 Parágrafo 15 da constituição do Valhalla, encontra-se uma cláusula especial sobre o Ragnarok. Que nada mais é que o confronto entre os deuses e a humanidade. Por meio de um torneio com 13 participantes de cada lado. O lado que obtiver 07 vitórias primeiro será o vencedor do Ragnarok.
Brunhilde é responsável pelos campeões humanos, então ela pode escolher 13 guerreiros que ela julga serem dignos de representar a humanidade. Ela pode escolher qualquer pessoa que tenha vivido nos últimos 7 mil anos.
Como decidem o vencedor de cada duelo? Simples, é uma luta até a morte. A vitória é decidida após a aniquilação total do oponente. Trata-se de uma batalha entre almas, até porque os campeões humanos já não estão mais vivos a muito tempo. Por isso o perdedor do embate tem sua alma destruída, ou seja, o perdedor não voltará a reencarnar nunca mais.
Os autores de ``Record of Ragnarok'' fizeram uma salada de mitologias. A obra apresenta representantes da mitologia grega, nórdica, japonesa e indiana. Eles deram prioridade para os deuses mais populares, não seguiram nenhum critério. Lembraram de colocar Zeus pra mandar em tudo e o restante foi aparecendo conforme a necessidade.
Eles foram ousados para criar uma releitura da história de vários personagens, mas não incluíram o cristianismo ocidental no Valhalla e nem consideraram Jesus como um Deus. Veja bem, um dos representantes da humanidade foi Adão, que faz parte da nossa mitologia ocidental, mas Jesus Cristo apareceu de relance como sendo um dos 04 sábios da humanidade, e ele deveria ser considerado um Deus.
Não sei se foi por medo ou por preguiça de pesquisar a fundo, mas ficamos de fora. Pelo que me lembro das aulas de história cada mitologia tem um deus que manda, o pai de todos, e os demais que aparecem. Nessa história os deuses estão todos juntos no Valhalla que é da mitologia Nórdica, para juntos decidirem o destino da humanidade.
Não é explicado o porque de Zeus estar presidindo a reunião, afinal Odim é tão forte quanto ele, mas aceitamos e seguimos. Alguns deuses recebem mais atenção e o restante fica na platéia mesmo, podemos dizer que eles são os deuses menores.
Eu gostei da criatividade dos autores a dar novas origens aos personagens, eles recriaram histórias famosas, com a finalidade de vermos os deuses como vilões mesmo.
As Valquírias são semideusas da mitologia nórdica, são responsáveis em guiar as almas de guerreiros humanos para o Valhalla. Os guerreiros que se destacam podem ser encaminhados para os exércitos divinos. Por isso ninguém melhor que as valquírias para serem responsáveis pelos campeões humanos.
Por serem de origem humana, as Valquírias possuem uma conexão com a humanidade, por isso Brunhild, a mais velha das 13 Valquírias induz os deuses a aceitarem o Ragnarok.
Há boatos que esse ato de Brunhild já estava sendo planejado há muitos anos, uma estratégia para derrubar os deuses de seu status de poder absoluto.
Sem mais delongas eu odiei. Eu acompanho a obra original, e gosto muito da história. As lutas são lindas, sempre fico empolgada lendo e gosto dos flashbacks de cada personagem ajuda a deixar a batalha mais emotiva.
Mas a animação tirou meu chão, eu estava anciosa para ver a batalha entre Zeus x Adão, e o estúdio me entrega algo abaixo da média. O mangá estava mais animado que o anime. Fiquei bem frustrada.
A dublagem está ótima, ultimamente os investimentos nas dublagens tem valido cada centavo. Eu não gostava de assistir anime dublado, mas confesso que me rendi aos encantos da dublagem brasileira que está cheia de profissionais competentes e cheios de talento.
O design dos personagens está um pouco diferente do original, e não é uma diferença boa, as vezes na animação os personagens ficam até mais bonitos, mas em Record of Ragnarok não foi o caso. A Brunhild mesmo está bem estranha.
Eu sempre digo que não gosto das animações computadorizadas, não adianta são poucos animes que me agradam com esse estilo de animação. E infelizmente Record of Ragnarok não me agradou nenhum pouco.
Olha eu não indico o anime pra ninguém, mas o mangá vale a pena consumir. Ele ainda não chegou no Brasil mas pra quem gosta de ação e lutas violentas é uma boa aquisição. Olhando algumas notícias pude perceber que o anime foi muito criticado, não acredito que vá ter uma segunda temporada, mas marketing negativo também gera lucro, então a possibilidade de uma 2ª temporada não é nula.
O que mais me incomodou no anime de fato foi a animação ou falta dela, o ponto alto de Record of Ragnarok são as batalhas, afinal a história é toda construída em cima do torneio, o fato de não animarem as lutar como mereciam me deixou bem desmotivada.
Por hoje é isso pessoal, comentam ai se estou fazendo tempestade em um copo d’água ou se vocês concordam comigo. Ja ne!
