Não existe filme perfeito. Mas existem cenas de filmes marcantes que quase arruinaram tudo. Em alguns casos, impedindo o filme de alcançar a grandeza. São pequenos momentos que podem manchar o resto do projeto como um todo.
Alguns desses filmes poderiam ser obras primas. Apenas deveriam deixar suas cenas ruins no chão da sala de edição. Outros já são causa perdida. Para eles, essas cenas são apenas a cereja de um bolo ruim.
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Uma das cenas de filmes marcantes que quase estragou tudo é quando Neo luta contra um monte de agentes Smiths era para ser um dos principais cenários de ação de Matrix Reloaded. Mas no segundo em que a luta começa, Neo e o Agente Smith são substituídos por CGI tão terrível que faz os Sims parecerem realidade virtual. A cena deveria seguir os efeitos inovadores do primeiro filme. Em vez disso, os efeitos ruins provaram ao público que nenhuma das sequências de Matrix chegaria perto do original.
O Cavaleiro das Trevas Ressurge veio depois de um dos filmes mais marcantes de todos os tempos. Mas suas cenas estavam cheio de pequenos momentos de coçar a cabeça. Ameaçam destruir a experiência se você passa mais de cinco segundos pensando nelas. Tipo, "como esses policiais que ficaram presos no subsolo por meses aparecem totalmente vestidos, bem nutridos e prontos para lutar?", "Se o plano do vilão é explodir Gotham depois de mantê-la como refém, por que ele espera todos esses meses para fazer isso?" "Como o Batman saiu do deserto para a cidade depois de ficar preso sem dinheiro e com as costas quebradas?". Por fim, a resposta para todas essas dúvidas é um simples encolher de ombros caloroso. Entretanto, com as cenas de ação, esquecemos alguns momentos de lógica duvidosa, mas tem uma no final que não dá.
A revelação da identidade real do policial John Blake é um desastre. Quando o filme termina ele pede para procurar alguns de seus pertences com seu "nome legal", que é prontamente revelado como "Robin". Tipo, Robin. Alguém pode pensar que isso é um aceno bonito para os quadrinhos, mas não é.
O personagem de Robin, o jovem companheiro de Batman, nunca foi realmente chamado de Robin; seu nome legal era Dick . Ou Jason . E Tim. E também Stephanie . Esse cara não é ninguém. É como se ele tivesse revelado que seu nome verdadeiro era John Aquaman. Desajeitado e desnecessário. Uma tapa na cara dos fãs ao invés de easter egg.
Das muitas coisas que são culpadas por "arruinar" as prequelas de Star Wars - Jar Jar Binks, midi-chlorians, quase todas as linhas de diálogo que George Lucas escreveu para Padme e Anakin. Mas há um momento que faz quase todos fãs se encolherem, não importa quão dedicados sejam. Estamos falando sobre a transformação carbonizada de Anakin Skywalker em Darth Vader, literalmente o ponto de partida de toda a saga Star Wars.
Agora, a cena marcante desse filme, foi quando Vader descobre que perdeu sua esposa e seus filhos não nascidos ... e foi transformado em, tipo, um Robocop do espaço. Então, o que ele faz? Ele se liberta de seus grilhões, ignora suas limitações físicas evidentes e solta o agora infame, "NÃOOOOOOO!" Ficou parecendo que tinha uma espécie de auto tune para corrigir a voz dele dentro da armadura.
Deveria ter sido um tremor ou algo do tipo, ele ainda acabara de ser recuperado. Assim, isso coroou a atuação de Hayden Christensen que foi tão desagradável que ele passou de "aquele cara prestes a ser o Harrison Ford desta geração" para "o cara que estava naquele filme de assalto a banco com Chris Brown".
O ritmo vagaroso da trilogia O Senhor dos Anéis é parte de seu charme. Quando você assiste a um desses filmes, sabe que está se preparando para uma aventura verdadeiramente épica. Mas mesmo por esses padrões, o capítulo final, O Retorno do Rei, continua pelo que parece uma eternidade - especialmente no ato final, que parece ter, tipo, quatro ou cinco finais.
É sempre difícil dizer adeus a uma grande saga cinematográfica, por isso não podemos invejar o diretor Peter Jackson por sua afetuosa despedida de Frodo. Exceto pela cena em que os Hobbits brincam em cima de uma cama em câmera lenta. Depois de passar todas aquelas horas com Frodo e sua cara de vômito, Sam e o resto da gangue, poderíamos ter uma cena melhor que remetesse à felicidade.
1997 foi ano infame para os fãs de Star Wars de uma certa idade - aqueles com idade suficiente para se lembrar dos clássicos e ficarem animados com as versões remasterizadas. O avanços na tecnologia de cinema poderia trazer uma grande melhora para cenas. Você esperou isso? Deve ter se decepcionado.
Desde que lançaram Star Wars: Uma Nova Esperança, havia um intenso debate. Afinal, Han Solo ou Greedo tinha atirado primeiro na cantina de Mos Eisley? Esse debate durou décadas. Porém na versão remasterizada, o criador George Lucas decidiu acabar com isso acrescentando "um tiro mais amplo" para mostrar Greedo atirando primeiro.
Essa foi uma mudança que, na mente dos fãs, arruinou ativamente o original em vez de melhorá-lo. Percebemos aos poucos que os filmes não haviam sido aprimorados, mas comprometidos. É preciso lembrar que esses filmes foram finalizados! E gostamos deles! Nós não gostamos das mudanças. Todos esses anos depois, ainda é desconcertante como esses lançamentos foram mal feitos. São aberrações grosseiras e agora tudo o que fazem é complicar as coisas. (Tente ver a trilogia original, inalterada. Não é tão fácil quanto você pensa.)
As edições especiais de Star Wars de 1997 são alvos constantes da fúria dos nerds. Nunca foi apenas o número de mudanças entre os originais e as edições especiais que irritou os espectadores - ao contrário, é sobre como muitas dessas mudanças acabaram sendo bizarras.
O número musical "Jedi Rocks", um acréscimo à tensa sequência de resgate inicial do filme no palácio de Jabba. É tão burro, tão irritante e tão embaraçoso que implora para ser visto por si mesmo. Essa sequência realmente não precisava estar lá. É apenas outro exemplo de como as mudanças na edição especial alteraram muitas coisas desnecessárias.
John McClane fez muitas coisas totalmente irrealistas em seus encontros acidentais com terroristas. Mas nenhuma havia sido tão ousada a ponto de colocar ele para lutar sozinho - e derrotar - um caça a jato de verdade.
Duro de Matar 4.0 está longe de ser o melhor filme da série, mas poderia ter sido muito bom, mesmo depois de ter sido reduzido de classificação de 18 para 13. Ainda dava para ter esperanças. Isto é, até que os cineastas simplesmente dissessem "é isso" e fossem para a loucura nessa cena.
Há uma facilidade cômica com que um hacker assume o comando do jato mais avançado da Marinha dos EUA, um F-35 Lightning. Então a rodovia desmorona perfeitamente para deixar McClane escapar. Parece que o roteirista descreveu o filho dele brincando com os bonecos na sala. Além disso, como McClane consegue dirigir aquela carreta daquele jeito? Bom, deixa pra lá.
Em sua maior parte, a adaptação de Watchmen de Zack Snyder é incrivelmente fiel ao material original - a tal ponto que assistir ao filme pode começar a parecer inútil depois de um tempo. Isso porque grandes pedaços dele são pouco mais do que recriações ao vivo de painéis das páginas de quadrinhos.
Snyder é tão cuidadoso que quando ele acrescenta algo, é totalmente chocante, e em nenhum lugar isso é mais aparente do que a interminável cena de sexo entre Coruja e Espectral. O que realmente torna doloroso de assistir é a decisão bizarra de Snyder de fazer a trilha sonora de tudo com a balada clássica "Hallelujah" de Leonard Cohen. Continua assim por muito, muito tempo. É uma música maravilhosa, mas sua presença aqui a estragou. Para sempre.
Interstelar de Christopher Nolan é um excelente filme. Atraiu muitas comparações, na época do lançamento, com o marco de ficção científica de Stanley Kubrick, 2001: Uma Odisséia no Espaço. Em retrospecto, convidar essas comparações provavelmente foi um pouco insensato.
2001 terminou com uma viagem descontroladamente impressionista, sem palavras e psicodélica com visuais diferentes de tudo já realizado no filme. Já o final de Interstelar é meio surrealista. Caindo em um buraco negro, o personagem piloto de Matthew McConaughey entra na fronteira do espaço-tempo, permitindo que ele envie mensagens para o passado através do espaço insondável para salvar o futuro. A percepção de que chegamos tão longe e sacrificamos tanto apenas para descobrir que a salvação da humanidade depende de algum código Morse deslocado no tempo é intrigante.
As pessoas são livres para debater se o final é bom ou não. Deixando esse debate de lado, o que realmente acontece dentro da cena é narrativamente insatisfatório. Humanos de um futuro insondável e distante deixaram uma máquina do tempo dentro desse buraco negro para que Matthew McConaughey pudesse enviar vibrações através do espaço e do tempo para a estante de livros de sua filha no Kansas para lembrá-la de que, ei, ela é uma garota inteligente, ela pode descobrir tudo isso sozinha. Tudo bem, vamos fingir que está tudo certo.
Se você já foi atacado por um velociraptor, provavelmente molhou as calças e saiu correndo gritando. Com isso em mente, é impossível não perder a fé total em Jurassic Park: O Mundo Perdido, quando Kelly Malcolm, a corajosa filha do Dr. Ian Malcolm, se posiciona contra um dos dinossauros letais, colocando seu treinamento de ginástica à prova.
Assistir uma criança se defender contra um dos vilões mais nojentos da franquia é legal, mas a maneira como ela faz isso - puxando e chutando a criatura através de uma janela - é totalmente inacreditável. Claro, este é um filme sobre dinossauros sendo trazidos de volta à vida. Mas as habilidades de ginástica de luta com dinos foram longes demais!
Com a ajuda de um paraquedas, um pedaço de avião e efeitos de vídeo questionáveis, James Bond surfa no que parece ser uma onda de trinta metros de água ártica em Um Novo Dia para Morrer. Esta única cena foi citada como a sentença de morte para Bond de Pierce Brosnan. Ele também enviou toda a franquia de volta à prancheta para reimaginar o personagem.
Demorou quatro anos, com a escalação de Daniel Craig, para a série se redimir daquela época. Essa cena do filme de James Bond parecia ter sido extraído de uma cutscene de videogame PlayStation 2. Mas nunca vamos esquecer. Seu Bond morreu naquele dia, Pierce. Não invente histórias.
Quando Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal chegaram em 2008, esperávamos por uma nova aventura do nosso arqueólogo favorito havia quase 20 anos. Quase nada poderia ter matado nossa alegria por passar mais duas horas com o personagem. No final das contas, embora não seja o filme do Indiana Jones favorito de ninguém, a maioria das pessoas estava disposta a perdoar suas falhas - exceto pela sequência infame de escapar de uma explosão nuclear com uma geladeira.
O filme nos pede para suspender nosso ceticismo. Aceitar Jones fazendo contato com alienígenas, por exemplo desce meio quadrado. Mas essa terrível cena de ação onde ele sobrevive a uma explosão de teste nuclear na geladeira revestida de chumbo como abrigo - é risível. No entanto vamos ser generosos e apesar de grotesco, é um dos poucos erros verdadeiros dessa franquia.
Transformers não chega a ser um dos filmes marcantes, mas as cenas são muito boas. A maioria das pessoas nunca assistiu eles esperando um Oscar de roteiro original. Nós esperamos desses filmes, seus efeitos especiais incríveis e o diretor Michael Bay cumpre as expectativas.
Infelizmente, Bay nem sempre se contenta em explodir coisas. Às vezes, ele também quer ser engraçado. E foi isso que levou à introdução de Skids e Mudflap em Transformers: A Vingança dos Derrotados. Esqueça os robôs disfarçados: esses dois são caricaturas abertamente racistas, com todos estereótipos possíveis. Bay mais tarde tentou culpar os dubladores, por leituras erradas das falas, mas ninguém acreditou. Skids e Mudflap foram até mesmo cortados do filme seguinte da franquia, O Lado Oculto da Lua.
Aqui está uma das cenas de filmes marcantes mais sem noção. Dizer que a cena de dança de Peter Parker arruinou o Homem-Aranha 3 é um pouco exagerado, já que há muito mais coisas erradas no filme. O fracasso do CGI do Homem-Areia, o desinteressante Venom e a performance sofrível de James Franco contribuíram para o fracasso do Homem-Aranha 3.
Mas a cereja do bolo é o Peter Parker dançando no clube de jazz. O desajeitado movimento de quadril e estalar de dedos de Tobey Maguire com sua franja estranha é embaraçoso. Parece mais um esboço ruim do Zorra Total. Nunca isso deveria estar em qualquer parte de um filme de super-herói.
Houve um minuto em que parecia que Prometheus de Ridley Scott seria um dos filmes marcantes a ficar para a história da ficção. Os visuais das cenas estavam de cair o queixo. Aquele trailer incrível. O elenco matador e todo potencial contido nos mistérios ilimitados e desconhecidos do espaço. Por fim, acabou sendo um exercício lento de ignorância tão vago e confuso que às vezes esquecemos que Idris Elba estava mesmo nessa coisa.
Tudo começa mais ou menos promissor, mas fios sedutores da trama se dissipam em nada e os personagens se contradizem ao longo do tempo de execução do filme. Então acontece o clímax: uma sequência de acidente quase emocionante, onde uma monstruosidade titânica de uma nave espacial em forma de círculo despenca do céu, atinge o solo e começa a rolar lentamente em direção aos heróis. Eles podem sair do caminho a tempo? Bem ... sim, certamente parece que sim. Mas eles decidem correr na mesma direção da espaçonave, tentando fugir dela, resultando em morte, absurdamente enlouquecedora mesmo no momento.
Prometheus é um filme tão bem feito em alguns aspectos que você torce por ele, até este ponto, que é quando você tem que jogar as mãos para cima e dizer "isso tudo é uma merda".
Os primeiros quatro filmes do Superman não tinham cenas marcantes de forma alguma, mas eles tinham uma certa doçura sobre eles que refletia o otimismo do personagem nos quadrinhos. Tudo isso mudou quando Zack Snyder assumiu as rédeas em Homem de Aço, de 2013 .
Embora tons mais sombrios fossem esperados no mundo pós-Cavaleiro das Trevas, ainda era difícil para muitos fãs aceitarem a destruição causada pelo Superman na batalha final com Zod. Ainda mais difícil de aceitar foi sua decisão de encerrar a luta ... quebrando o pescoço de Zod. Snyder defendeu sua decisão, mas esse ponto da trama continua sendo o foco de intenso debate. Para alguns fãs, isso prejudica todo o conceito do personagem.
Kung Pow é um filme divertido. Esse não é um dos filmes marcantes, mas uma de suas cenas sim, por ser estúpida de mais. Há uma diversão boba no filme, que seria fácil de recomendar, exceto por uma peça central dolorosa: uma luta contra uma vaca.
A adição de uma cena paródia de Matrix, onde o personagem tenta desviar do leite é muito difícil de digerir. Além disso, tem o CGI desleixado, transforma o filme de trash a horripilante de ruim.
Qual dessas cenas de filmes marcantes você achou que quase estragou o filme? Deixe sua opinião nos comentários!